Clássico inimigo do Homem-Aranha consegue erguer o Mjölnir
Mjölnir, o martelo do Thor, é uma das armas mais emblemáticas do Universo Marvel. Apesar de ser extremamente poderoso, apenas um seleto grupo de pessoas conseguem erguê-lo: aqueles que são dignos. Entre alguns heróis que já manusearam o Mjölnir estão: Thor, Bill Raio Beta, Jane Foster, Capitão América e Pantera Negra, por exemplo.
Mas na última edição da saga do Rei das Trevas descobrimos que mais um personagem também é digno. Antes de prosseguir com a leitura, lembramos que esse texto conta com spoilers do final da saga, então leia por sua conta em risco.
Pois bem, desde que o escritor Donny Cates (Thor) e o desenhista Ryan Stegman (Wolverine) assumiram a revista do Venom, lá em 2018, ele tem posto Eddie Brock numa jornada de redenção. Ele quer fazer o bem e ajudar as pessoas. Ele já vinha por esse caminho desde que se curou de um câncer causado pelo simbionte, alguns anos atrás. Recentemente ele também descobriu que tinha um filho, o que lhe deu mais um motivo para lutar por um mundo melhor.
Em paralelo a isso, descobrimos a existência de Knull, o Deus dos Simbiontes. Uma entidade que está presa há anos luz da Terra, mas que foi se fortalecendo e pretende vir ao nosso planeta. Mas enquanto ele não chega, Eddie, vestindo o simbionte, ajudou os heróis da Terra a salvarem o planeta algumas vezes e até recusou um convite para se juntar aos Vingadores.
Logo que começou a saga do Rei das Trevas, Brock foi morto por Knull logo que ele chegou ao planeta. O Deus dos Simbiontes infestou o globo com simbiontes, tomou conta de tudo. E mesmo com todos os heróis reunidos, não estavam dando conta de tantos inimigos.
Mas mesmo após a sua morte, Eddie não morreu de verdade. Todas as pessoas que já se conectaram com um simbionte possuem um codex em seus corpos, um pequeno fragmento que armazena o DNA e memória do hospedeiro e ao mesmo tempo se conecta com a mente colmeia dos simbiontes.
Então mesmo quando seu corpo físico morreu, Eddie acabou sobrevivendo nessa mente de colmeia e com ajuda de Flash Thompson (que também estava morto e já tinha sido hospedeiro do Venom), consegue se conectar através da colmeia com o simbionte Venom e recuperar o seu corpo.
Em paralelo, por toda a sua luta contra Knull, Eddie também foi escolhido para ser o hospedeiro da Força-Enigma, se tornando o Capitão Universo. Uma revelação da saga é que o Capitão Universo antagoniza com Knull, por representar o poder do Deus da Luz, enquanto a divindade simbionte é o Deus da Escuridão.
Mas mesmo a forma de Capitão Universo não parece ser suficiente para derrotar Knull, então Eddie invoca dois dos armamentos mais poderosos do universo: Mjölnir e a Prancha do Surfista Prateado (que o próprio Surfista havia transformado em uma espada). Ele usa a Força-Enigma para forjar uma espécie de machado cósmico que usa para eliminar de vez Knull.
Com a batalha vencida, o Mjölnir volta para Thor, a Prancha para o Surfista e os Simbiontes que sempre estiveram presos a Knull através da mente de colmeia, pela primeira vez estão livres. Sendo assim, Venom agora é o novo Deus dos Simbiontes.
O escritor Donny Cates tem ainda uma última história do Venom para contar, onde ele deve explorar o que significa ser um Deus dos Simbiontes e repercutir os impactos da morte de Knull. Isso sairá em Venom #200, a despedida do autor da revista. A HQ sairá nos EUA nas próximas semanas.
Mas e então, caro leitor, o que achou da novidade? Gostou da saga do Rei das Trevas? E tem curtido a jornada de redenção de Eddie Brock? Deixe a sua opinião nos comentários.