A Morte da Poderosa Thor

Desde o início da fase Marvel Legacy, a editora tem divulgado o arco “A Morte da Poderosa Thor“. Assim como “A Morte do Wolverine“, “A Morte do Capitão Marvel” e “A Morte do Homem-Aranha“, o final da história era bastante previsível. A questão era apenas descobrir quão emocionante seria toda essa trajetória.

O argumento do arco é bastante simples, o monstruoso Mangog, aquele que de acordo com o vilão Malekith “é o julgamento para aqueles que não podem ser julgados pelo homem. O Mangog é o julgamento final de todos os deuses“, chegou em Asgardia e tem destruído e matado todos em seu caminho.

Jane Foster, como a Deusa do Trovão, relutou em entrar em combate. Sua situação é bem delicada, pois na forma humana seu corpo está sendo consumido por um câncer. Sempre que ela se transforma na heroína, a quimioterapia é expurgada do seu organismo … e como o mundo está em constante perigo, ela nunca tratou a doença como deveria.

Dr. Estranho foi bastante enfático em lhe dizer que enquanto não tratasse a doença, ela não poderia mais se transformar, correndo o risco de falecer assim que voltasse para a sua forma humana.

Mas Mangog está tocando o terror com os asgardianos, Heimdall, Volstagg, Thor e Odin não conseguiram nem fazer cócegas no monstro. Sobrou para a terráquea Jane Foster salvar o traseiro dos orgulhosos deuses asgardianos.

E olha, não foi nem um pouco fácil derrotar Mangog. Ele foi queimado, eletrocutado e até jogaram ouro derretido em cima dele e nada do animal cair. Ao melhor estilo Sentinela, Jane decide que a única forma de derrotá-lo é o jogando no sol.

E ela chega bem perto de concluir o seu objetivo. Mas mesmo com o corpo totalmente queimado, ele ainda dá MUITO trabalho. É aí que temos o grande sacrifício, não apenas da Thor, mas também do Mjolnir. Uma corda é enrolada no martelo, que literalmente arrasta Mangog até o sol.

Mas antes ela garante que ele nunca esqueça, que está sendo derrotado por uma mortal, uma MULHER, chamada Jane.

E sem o Mjolnir, o destino de Jane Foster está traçado. Não há tempo para mais nada, apenas para dizer “Adeus”.

Jane Foster, a Poderosa Thor e também Deusa do Trovão está morta. Os asgardianos estão em frangalhos e terão de lidar com o luto. Pois na sequência teremos a Guerra dos Reinos se aproximando.

Preciso aqui destacar o trabalho MUITO bem feito de dois profissionais que bateram no peito e sustentaram essa fase da Thor mesmo com todas as adversidades e críticas injustas do mundo. Jason Aaron nos roteiros e Russel Dauterman na arte foram dois monstros.

Todo o conto épico de Jane Foster só foi possível pelo roteiro cuidadoso e identidade visual maravilhosa dessa dupla criativa. Para cada confronto de proporções épicas que Aaron escrevia, tínhamos o Dauterman para representar tudo isso no papel sem nenhum defeito. Poucas vezes foi possível acompanhar uma dupla criativa com tamanha sintonia.

Quando foi que pensamos que leitores que sofrem com o drama de ter um familiar sofrendo com um câncer poderiam se identificar lendo uma história com deuses asgardianos que enfrentam elfos maléficos? Foi realmente emocionante esses cerca de quatro anos de Poderosa Thor.

A consequências mais concretas sobre a morte de Jane Foster teremos em A Poderosa Thor #706, que será publicada no dia 18 de abril.

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