Marvel promete apresentar um vilão ainda mais horrível do que o Thanos

Há 1 milhão de anos atrás os Celestiais, entidades gigantes e mega-poderosas, vieram para a Terra e realizaram experimentos em primatas, dando origem a duas ramificações evolutivas: Homo descendus (os Deviantes) e Homo immortalis (os Eternos).

Foram criados 100 Eternos. Eles são altamente evoluídos, poderosos e receberam três missões na Terra: 1 – Proteger os Celestiais. 2 – Proteger a Máquina. 3 – Manter o equilíbrio da Terra.

Os Eternos foram liderados por Cronos e se isolaram, afim de não interferir em importantes eventos na evolução da espécie humana. E vale destacar que eles, apesar de serem eternos, ainda podem morrer. Explico: assim que morrem eles são ressuscitados pela Máquina. Dessa forma não chegam a realmente morrer.

A Máquina é um equipamento de tecnologia extremamente avançada dos Celestiais que serve de QG/moradia dos Eternos.

Primeira Guerra Civil

Apesar disso tudo, cerca de 600 mil anos atrás os Eternos passaram pela sua primeira Guerra Civil. Cronos liderava os Eternos e defendia que a espécie deveria se manter neutra nos eventos terrestres. Porém, Uranos, outro Eterno, defendia que seu povo deveria conquistar o planeta.

A vertente de Cronos saiu vitoriosa e os Uranianos (apoiadores de Uranos) foram exilados da Terra. Eles acabaram criando uma base no planeta Urano e depois em Titã, na lua satélite de Saturno. Mais adiante Uranus acabou sendo banido na Exclusão da Máquina. Onde ficou até agora.

• Para mais detalhes sobre a cronologia dos Eternos, clique aqui.

Pois bem, em Eternos #7, que será publicada na próxima quarta-feira nos Estados Unidos, de alguma forma Thanos assumirá a liderança dos Eternos. E isso estará diretamente ligado com o especial dos Eternos que será lançado em fevereiro de 2022, chamado “Eternos: O Infinito“, com roteiro de Kieron Gillen (X-Men) e arte de Ryan Bodenheim (Pantera Negra).

O especial deve, principalmente, apresentar a história de Uranos para os leitores. O autor da revista, Kieron Gillen, tem sistematicamente lançado especiais que completam lacunas na complicada cronologia dos Eternos, tornando tudo mais simples para o leitor.

Confira a sinopse do especial de Uranos:

“Thanos agora é o governante dos Eternos! Mas acredite ou não … ele na verdade não é o pior líder que a sociedade dos Eternos já viu. Não, essa honra pertence a alguém ainda mais horrível. Thanos é mau, sim, mas quem é o mal original do qual todos os males eternos descendem? Conheça Uranos, o Imortal. E que os Celestiais tenham misericórdia de suas almas.“

Kieron Gillen foi bastante enfático ao explicar o argumento dessa edição:

“Por um segundo, tente ter simpatia por Thanos. Ele nasceu em Titã, em uma família que ele odeia e com a qual não tem nada em comum. Em nossa HQ, ele chega à Terra e encontra o resto de sua extensa família … e descobre que é a mesma coisa, tudo de novo. Ele não tem nada em comum com nenhuma dessas pessoas. Que deprimente para Thanos. E então ele descobre … Uranos, o Imortal, tio-avô omnigenocida, a árvore monstruosamente podre da qual a maçã de Thanos caiu, prova de que talvez essa capacidade de horror pule uma geração. Portanto, é um final feliz para Thanos, na verdade. Infeliz para todos os outros, é verdade, mas você não pode ter tudo. Esta é uma história sobre alguns dos períodos mais sombrios da saga dos Eternos, quando duas das piores pessoas do Universo Marvel se conhecem.“

Mas e então, caro leitor, o que está achando dessa nova fase dos Eternos? Curtindo toda essa construção de mitologia? Deixe a sua opinião nos comentários.