O terceiro episódio de Falcão e o Soldado Invernal está repleto de easter eggs para o deleite dos fãs. A maioria é um oferecimento de Barão Zemo e Madripoor. Confira tudo isso nesse texto.
Vamos começar pelo óbvio. Madripoor é uma nação fictícia do Universo Marvel, localizada no Sudeste Asiático. Trata-se de uma ilha com uma desigualdade social muito grande, com muitas pessoas ricas, mas com ainda mais pessoas pobres. É lá também que se escondem diversos criminosos do Universo Marvel.
Madripor surgiu pela primeira vez na HQ dos Novos Mutantes, o Wolverine por um longo período viveu na ilha, mas apesar disso Madripoor não é uma exclusividade mutante. Diversos heróis e vilões da Marvel possuem históricas marcantes no país. Ou seja, a presença de Madripoor no MCU não tem qualquer relação com uma possível introdução dos X-Men.
Uma semelhança entre a versão dos quadrinhos do país e a do MCU é que a nação é o lar de piratas, ninjas, gangues e contrabandistas. A ilha se caracteriza por ter uma atmosfera muito parecida com Cingapura, no que diz respeito a enormes e altamente tecnológicos arranha-céus e muita luz. Porém, isso tudo na parte superior da cidade. Nas ruas, há muita miséria e grandes favelas.
Ainda sobre Madripoor, alguns dos bares que aparecem no episódio são referências diretas dos quadrinhos. A primeira aparição The Brass Monkey foi em Capitão América #363, quando Steve Rogers entra no violento estabelecimento em busca do vilão Ossos Cruzados.
Mas recentemente ele também apareceu de maneira breve na minissérie da Mulher Invisível, quando ela e a Viúva Negra estavam atrás de alguns criminosos.
E foi nesse Bar que Zemo, Bucky e Sam acabaram indo buscar informações sobre o soro do super-soldado.
Outro bar de Madripoor que aparece na série e é uma referência direta dos quadrinhos. Ele foi muito frequentado pelo Wolverine quando ele estava usando o disfarce de Caolho para viver infiltrado na ilha.
Quando Bucky, Barão Zemo e o Falcão vão infiltrados para Madripoor, Sam WIlson assumiu a identidade de Tigre Sorridente. No MCU esse nome não significa nada, mas nos quadrinhos é o nome de um vilão restolho da editora. Ele uma vez roubou o quinjet dos Vingadores, acabou caindo em Madripoor e desde então se tornou mais uma figura recorrente no cenário criminoso do país.
Sam Wilson não gostou da caracterização como Tigre Sorridente, ele inclusive brincou que estava parecendo um “cafetão“. A cena gerou uma crítica até surpreendente por parte do Barão Zemo, que falou “apenas um americano pensaria que um negro fashionista pareceria um cafetão“.
Apesar desse comentário, o visual do Sam é um easter egg das HQs. Originalmente Sam era um criminoso que se vestia da mesma forma que o Tigre Sorridente no MCU, mas o Caveira Vermelha usou o cubo cósmico para alterar a realidade e o transformou num herói. Como era uma situação era extremamente problemática, com o tempo a Marvel apagou essa origem dizendo que a persona criminosa de Sam é que foi na verdade criado pelo Caveira para lhe manipular.
O cientista responsável por criar e aperfeiçoar o soro do super-soldado no MCU é um velho conhecido das HQs. Nos quadrinhos foi ele o responsável por fazer experimentos secretos em 300 homens negros, sendo que 299 morreram e o único sobrevivente foi Isaiah Bradley, que viria a se tornar o primeiro Capitão América negro. Clique aqui para conferir em detalhes a origem de Isaiah.
Nas HQs ele usava o codinome de Dr. Josef Reinstein, mesmo codinome utilizado por Dr. Abraham Erskine, o idealizador original da formula do super-soldado. E caso você não tenha ligado o nome a pessoa, Isaiah é aquele senhor Bucky e Sam foram visitar no segundo episódio.
Pela jovialidade de Wilfred, aparentemente ele não terá nenhuma conexão direta com Isaiah no MCU.
Essa é uma referência bastante óbvia, mas que pode ter passado batido para os fãs menos aficionados ou quem não assistiu alguns filmes do MCU. A cena final desse terceiro episódio de Falcão e o Soldado Invernal conta com a participação de Ayo, uma das Dora Milaje, as guerreiras protetoras de Wakanda.
No filme Capitão América: Guerra Civil, Zemo arquitetou a explosão que matou T’Chaka, o então Rei de Wakanda. E como ele agora saiu da prisão, Wakanda está de olho nisso.
Falando no Zemo, ele está muito mais fiel na série do que estava no terceiro filme do Capitão América. Lá ele parecia um cara normal, natural de Sokovia e que buscava vingança. E isso gerou muita crítica por parte dos fãs, pois ele em nada se assemelhava ao vilão dos quadrinhos. Ficou muito genérico no MCU.
Mas isso tudo é resolvido nesse terceiro episódio de Falcão e o Soldado Invernal. Primeiro que ele finalmente usa o seu clássico visual, com o capuz roxo. Segundo, que é explicado que ele é sim Barão, sua família era da realeza de Sokovia até o país ser destruído em Vingadores: Era de Ultron.
Em essência a única diferença da versão do MCU para os quadrinhos é a sua nacionalidade. Nos filmes e séries ele é sokoviano e nas HQs é alemão.
Mas e então, caro leitor, o que está achando de Falcão e o Soldado Invernal? A série terá ao todo seis episódios e eles estreiam toda sexta-feira, exclusivamente no Disney+. Deixe a sua opinião nos comentários.
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