Desde a primeira edição de House of X, lançada em julho, os quadrinhos da Marvel foram balançados com a chegada de Jonathan Hickman à frente da franquia mutante.
A partir daí, fomos apresentados a diversos conceitos que prometem alterar de vez o status quo dos X-Men – entre eles, o de que a ilha de Krakoa, que estreou ainda nos anos 70, agora serve como a base de uma nação mutante. Agora, fica com a gente para entender como o Brasil acabou se tornando inimigo dos mutantes e de Krakoa nos quadrinhos.
A continuação deste texto contém spoilers de House of X #5, lançada em 18 de setembro de 2019 lá fora.
Na última edição de House of X, o plano de Xavier para que Krakoa fosse oficialmente aceita pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um país soberano deu certo. Com uma ajudinha da Rainha Branca, a maioria dos países votou à favor da aceitação de Krakoa, o que concedeu aos mutantes o direito de se declararem uma nação soberana independente.
“Mas o que faria países aceitarem que os mutantes possam ter um estado independente?“, você pode estar se perguntando. A resposta foi trazida já na primeira edição da revista, quando os diplomatas de diversos países chegam até Krakoa pela primeira vez. Lá, eles deixam claro que apenas aceitariam as condições de Xavier graças aos remédios produzidos em Krakoa. Extraídos das flores que nascem na ilha, essas drogas podem aumentar a expectativa da vida humana em até cinco anos, prevenir doenças mentais e ainda servir como o antibiótico mais potente na existência.
Difícil, mas não impossível. Isso porque uma série de nações soberanas recusaram a proposta de Xavier, seja por razões ideológicas (seus líderes odeiam mutantes ao ponto de querer ignorar as drogas que salvariam a população de doenças), políticas ou simplesmente por não precisarem dos remédios.
A lista de nações que rejeitaram inclui países como Irã, Coreia do Norte, Latvéria, Venezuela e Brasil. Sim, o Brasil foi uma das nações escolhidas por Hickman para integrar a lista de países que rejeitaria uma droga que poderia curar doenças e melhorar a vida da população por “razões políticas“, junto de algumas nações ditatoriais (fictícias ou reais).
Consequentemente, a Nação de Krakoa considera agora todos esses países que rejeitaram a proposta como seus adversários políticos naturais, o que pode desencadear problemas para essas nações.
Será que teremos os mutantes entrando em algum conflito com o exército brasileiro? Como ficam os mutantes tupiniquins como o Mancha Solar, Magma e Garota Tubarão diante de tal situação? Importante frisar que o Hickman é um grande fã do Mancha Solar, ou seja, é bastante improvável que essa informação sobre o Brasil esteja ali por mero acaso. Agora, é esperar para ver se algumas dessas questões serão resolvidas das edições que estão por vir.
House of X #6 será lançada nas lojas americanas em 02 de outubro, mas a continuação direta da história sai na próxima quarta-feira, em Powers of X #5, com roteiro de Jonathan Hickman e arte do brasileiro R.B. Silva.
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