Pode parecer surpreendente para alguns, mas Agentes da SHIELD sofreu enormes transformações desde a sua estreia lá em 2013 e hoje é uma referência no que diz respeito a heróis na TV. O programa surgiu como um spin-off direto de Vingadores, o que obviamente gerou uma enorme expectativa.
Logo no início a Disney/ABC claramente não sabiam o que pretendiam com a série. Num esquema procedural, o programa caiu no velho esquema de “casos da semana“. Pra piorar, todos os personagens eram originais, não tinha nenhum que pudesse ter alguma mínima fanbase dos quadrinhos. Tudo isso em um roteiro e tramas genéricos e infantis.
E esse perfil durou quase a primeira temporada inteira. As coisas só passaram a melhorar quando estreou nos cinemas Capitão América: Soldado Invernal, que desmantelou a organização de manutenção da paz e afetou drasticamente a série. A partir dai uma guinada começou a colocar tudo nos eixos.
Elementos típicos dos quadrinhos, bem como personagens clássicos, começaram a dar as caras e as coisas realmente ficaram boas. Vamos ser sinceros, até o Ward que estava enfadonho como o namoradinho da Skye lá no início se tornou um baita vilão. É o tipo de cara que não tem escrúpulos e pode fazer qualquer coisa, são as pessoas que não sabemos do que são capazes que nos surpreendem.
Dai por diante tivemos a Hidra como foco da segunda temporada, os Inumanos na terceira e o Motorista Fantasma e os Modelos de Vida Artificiais (MVAs) em destaque na quarta. Este último ano merece um destaque a parte pois foi o que consolidou de fato Agentes da SHIELD como uma referência.
O formato com 22 episódios é massante, para dar conta dessas cerca de 15 horas é preciso colocar muita “encheção de linguiça”. E aqui está o diferencial: o quarto ano foi dividido em três mini-temporadas com cerca de 8 episódios cada. Desse modo, foi possível trabalhar arcos fechados com início, meio e fim, sem cair na velha e enfadonha enrolação. O arco do Motorista Fantasma durou 6 capítulos, os oito seguintes foram dedicados aos MVAs e os 8 restantes para o Framework da AIDA.
Vale destacar que desde a quarta temporada a série é exibida em um horário mais tarde, entrando já quase na madrugada, o que permite que o programa tenha um nível maior de agressividade. Não que a série esbanje cenas “tarantinescas“, mas os capítulos exibem quantidades mais significativas de sangue e violência explícita.
Ainda é cedo para definir se esse quinto ano seguirá a muito elogiada estrutura da temporada passada. Porém, os dois episódios já exibidos apresentam uma qualidade a altura. A história começa exatamente onde havia terminado, os agentes são capturados e despertam em um lugar misterioso.
A partir dai a coisa vira ficção científica pura. Os personagens foram teletransportados para o espaço, estão em uma enorme nave espacial e também viajaram para o futuro. E todas essas informações são passadas para o telespectador enquanto Coulson e cia precisam fugir e aprender a lidar com duas raças alienígenas: os Vrellnexians e os Krees.
No andar desses dois primeiros capítulos exibidos juntos, descobrimos que o Planeta Terra foi destruído e que a humanidade está tendo de sobreviver em uma espécie de colônia controlada por um pelotão Kree.
Muitos mistérios são lançados, como: quem os enviou para o futuro? Quem destruiu a Terra? O Fitz não foi para o futuro, o que ele está fazendo? Isso tudo tem relação com Guerra Infinita? Em determinado momento do episódio é mencionado que a Terra foi destruída por causa da Tremor, será verdade?
Toda essa utilização dos Krees já nos dá um gostinho do que podemos esperar para o filme da Capitã Marvel, que estreia em 2019 e usará bastante a raça alienígena. O programa ainda gera a expectativa de que possamos conhecer novos extraterrestres, vai que os Skrulls resolvam dar o ar da graça.
Algo que vale ser destacado é que todos os atores, sem exceção, estão em completa sincronia. É nítido como eles já estão habituados uns com os outros, pois o timming para as piadas e as interações estão cada vez melhores. Os efeitos especiais então, merecem um elogio a parte, estão muito distantes de Inumanos, o primo pobre de Agentes da SHIELD.
A quinta temporada de Agentes da SHIELD ainda tem muito o que mostrar. O Fitz (Iain De Caestecker) mal apareceu (ele deve ganhar um episódio só para ele, assim como ocorreu no passado com a Jemma), o Lance (Nick Blood) deve retornar e novos personagens serão introduzidos.
Agora nos resta acompanhar a temporada e ver quais serão as novas formas que os roteiristas encontrarão para ferrar ainda mais as já sofridas vidas do Coulson (Clark Gregg), May (Ming-Na Wen), Jemma (Elizabeth Henstridge), Mack (Henry Simmons), Yo-Yo (Natalia Cordova-Buckley) e a Tremor (Chloe Bennet).
Agentes da SHIELD já está na sua quinta temporada e é exibida nas sextas-feiras a noite, nos Estados Unidos.
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