Personagens LGBT da Marvel

12 personagens LGBT da Marvel que você precisa conhecer

O mês de junho marca o chamado “Mês do Orgulho”, quando se celebra internacionalmente o Orgulho LGBT (Lésbica, Gay, Bissexual e Transgênero).

A data foi escolhida em homenagem à Revolta de Stonewall, quando um grupo de LGBTs se cansou das leis de repressão nos Estados Unidos e decidiu se opor à polícia que tentava prender em um bar indivíduos por serem gay, lésbicas ou trans.

Hoje, 28 de junho de 2019, esse evento celebra 50 anos. 50 anos de muita luta e alguns avanços para a causa LGBT – embora ainda estejamos longe de um mundo sem preconceitos, opressões e violência contra essa população.

Nessa matéria especial, vamos celebrar o Dia Mundial do Orgulho LGBT trazendo à luz alguns exemplos de representatividade lésbica, gay, bi ou trans nos quadrinhos da Marvel – algo ainda muito escasso nos dias de hoje.

Ainda assim, alguns desses personagens já são ícones entre os membros da comunidade, que tem um carinho especial por aqueles que os representam, mostrando que qualquer um pode ser um super-herói.

No nosso grupo do Facebook, alguns membros que são LGBT deixaram suas mensagens celebrando essa conquista. O Matheus Mortari ressaltou a importância desses papéis nos gibis: “se eu com 27 anos me sinto incrível ao ver essas conquistas, imagina os meninos e meninas que se sentem mal por serem diferentes, que acham ser aberrações… A comunidade existe, nós existimos, e não vamos à lugar algum, resta nos aceitar, nos respeitar e nos entender”. A Sarah Mello também confirmou essa ideia ao se declarar sobre a Karolina Dean: “Foi muito importante pra mim, e quero que as menininhas lésbicas de onze, doze anos hoje em dia também possam ter uma personagem pra se inspirar assim“. Enquanto isso, o Lucas Rafael lembrou sobre a questão da identificação: “Eu vi nas falas [do Homem de Gelo] diversos amigos que demoraram a se perceber ou se assumir, e que se frustraram muito até a auto-aceitação.”

Esse que vos escreve mesmo, que assina ali em cima como John Matos, também é gay e afirma que chorou quando leu a carta em que o personagem Bobby Drake (Homem de Gelo) se assume para os pais.

Acho que isso já dá uma dimensão da importância que é se ver nesses heróis, né?

Enfim, vamos à lista pra vocês ficarem por dentro de alguns dos heróis LGBTs importantes da editora.

LÉSBICAS

Personagens femininas que sentem atração apenas por outras mulheres.

1 – Karolina Dean

Karolina Dean

Também conhecida como Lucy in the Sky, Karolina é membro dos Fugitivos. Quando adolescente, ela e seus amigos descobrem que seus pais eram super vilões que comandavam uma seita criminosa chamada Orgulho. Não muito tempo depois, a jovem descobriu que o bracelete que usava o tempo todo por “razões médicas” era na verdade um inibidor que, quando removido, exibia sua verdadeira forma: uma alienígena de pele luminosa e multicolorida, capaz de voar e liberar energia das mãos.

Além de ter que lidar com o fato de ser filha de criminosos, um dos principais dilemas da vida de Karolina é se aceitar como uma alienígena. E essa questão é ainda mais aumentada quando a jovem percebe que não gosta de meninos ao se apaixonar por uma de suas melhores amigas.

Além de suas participações nas revistas dos Fugitivos (que foram publicadas em 2006 aqui no Brasil e, recentemente, com algumas edições republicadas pela Salvat), Karolina também estrelou a série de TV dos heróis produzida pelo canal Hulu. No Brasil, a distribuição da série ficou por conta do Canal Sony e da Netflix.

Conheça mais: 

TV: Marvel’s Runaways – 1ª e 2ª temporadas.
Publicações nacionais: Heróis Mais Poderosos da Marvel #70 – Fugitivos (Encadernado Salvat de capa vermelha).
Publicações americanas: Runaways (2003) #1-18; Runaways (2005) #7-8; Runaways (2017) #1– (ainda em publicação). 

2 – America Chavez (Miss América)

America Chavez é a filha de duas mães, Amalia e Elena, da dimensão conhecida como Paralelo Utópico. Tal dimensão é habitada exclusivamente por mulheres.

Capaz de criar portais dimensionais com socos, America acabou se deparando com os Jovens Vingadores, se unindo ao grupo contra um parasita interdimensional conhecido como Mãe. Desde então, a jovem lésbica latina frequentemente se une a seus colegas de equipe – especialmente à Gaviã Arqueira (Kate Bishop), por quem sempre teve uma quedinha.

Seus poderes incluem voo, super-força, invulnerabilidade e a habilidade de criar “portais estelares”, socando o multiverso para criar fendas que a permitem transitar entre dimensões, realidades paralelas ou simplesmente pelo espaço. A personagem também já foi membro dos Supremos.

Conheça mais:

TV: Marvel Rising – Guerreiros Secretos (Disney XD)
Publicações nacionais: Avante Vingadores (Mensal da Panini de 2017 a 2018).
Publicações americanas: Young Avengers (2013) #1-14; A-Force (2015) #1; Ultimates (2016) #1-12.

3 – Ellie Phimister (Míssil Adolescente Megassônico)

Ellie Phimister morreu já em sua primeira aparição, em New X-Men #115 (2001). Na época, a jovem gótica era uma das alunas de Emma Frost em Genosha e pereceu durante o ataque dos Sentinelas Selvagens à nação mutante.

Talvez a única franquia decente da Marvel-Fox, Deadpool (2016) introduziu uma nova versão da personagem – bem diferente da original. Ainda assim, a jovem de cabelos curtos e poucas palavras ganhou uma legião de fãs e a fez retornar de vez para as páginas dos gibis, agora baseada em seu visual dos filmes.

Foi em Deadpool 2 (2018) é que Ellie fez história a se tornar a primeira heroína assumidamente em um relacionamento homoafetivo. Na trama, a Míssil apresenta sua namorada Yukio para Deadpool, fato celebrado pela comunidade LGBT. 

Mesmo que o relacionamento de Ellie e Yukio não tenha sido devidamente aprofundado no longa, só o fato de já termos uma heroína lésbica nos cinemas já é um grande fato. Além disso, a atriz Brianna Hildebrand, que interpreta a personagem nos filmes, também é assumidamente lésbica.

Conheça mais:

Cinema: Deadpool (2016) e Deadpool 2 (2018).
Publicações nacionais: Deadpool (Mensal da Panini de 2019).
Publicações americanas: Deadpool & the Mercs for Money (2016) #1-10; Deadpool (2018) #1 — (em publicação).

GAYS

Personagens masculinos que sentem atração somente por outros homens.

4 – Jean-Paul Beaubier (Estrela Polar)

Membro da Tropa Alfa, o Estrela Polar é um dos mais importante personagem LGBT dos quadrinhos por ter sido o primeiro super-herói assumidamente gay dos gibis mainstream. Originalmente um mutante da equipe de heróis mais famosa do Canadá, o personagem era conhecido por sua arrogância e por ser fechado sobre seus sentimentos.

Em uma trama que servia também para alertar sobre o risco a AIDS (em epidemia nos anos 90) o preconceito e a omissão dos governos ao combate ao vírus, Jean-Paul é confrontado sobre não ter se assumido ainda e decide fazê-lo publicamente. Em um momento icônico, o personagem se declara gay e promete lutar para combater o estigma do HIV e para representar melhor outros que fossem como ele.

Na CCXP do ano passado nós entrevistamos o Scott Lobdel, roteirista dessa revista, e ele falou um pouco pra gente sobre como foi esse processo.

Nas décadas seguintes, o Estrela ainda seria o primeiro super-herói a se casar com alguém do mesmo gênero nos gibis da Marvel, em uma edição especial histórica.

Conheça mais:

Publicações nacionais: Heróis Mais Poderosos da Marvel #87 – Tropa Alfa (Encadernado Salvat de capa vermelha).
Publicações americanas: Alpha Flight (1983) #106; Astonishing X-Men (2004) #51; Nation X (2010) #2.

5 – Robert “Bobby” Drake (Homem de Gelo)

Um dos cinco X-Men originais, Bobby Drake é o Homem de Gelo. Um dos personagens mais antigos da Era de Prata dos quadrinhos (criado em 1963), Bobby só foi “sair do armário” (ou melhor, tirado à força) em 2015.

Mesmo com um histórico de relacionamentos heteroafetivos, o Homem de Gelo adolescente (que na época estava deslocado no tempo) se assumiu após ter tido a mente lida pela jovem Jean Grey. Não demorou muito para que sua versão mais velha também confirmasse que se interessava apenas por homens e decidisse se abrir sobre isso com os amigos, ex-namoradas e a família.

Embora o momento tenha sido controverso até entre a comunidade LGBT, seja porque Bobby foi “removido” contra sua vontade do “armário”, ou porque ele já tinha um longo histórico de relacionamentos com mulheres (o que, supostamente, faria dele um indivíduo bissexual) a história de autoaceitação do Homem de Gelo foi uma das mais importantes da década, reconhecida por prêmios como o da GLAAD, que premia boas representações LGBT em obras de entretenimento.

Em sua revista solo de 2017, Bobby explora seu passado, presente e futuro enquanto tenta compreender melhor sua sexualidade, se prepara para se assumir para os pais e para o restante do mundo.

Conheça mais:

Publicações nacionais: Novíssimos X-men: Os Utopianos (Encadernado Panini).
Publicações americanas: Iceman (2017) #1-11; Iceman (2019) #1-5.

6 – Darnell Wade (Darkveil ou Shade)

Personagens LGBT da Marvel Shade

Introduzido na revista solo do Homem de Gelo, Darnell é o personagem com menos aparições nos quadrinhos da lista. Entretanto, achamos importante citá-lo aqui pela sua importância. Originalmente conhecido como Shade, o personagem foi o primeiro super-herói gay em drag.

Com poderes que envolvem teletransporte por meio de uma matéria sombria, Darkveil lutou contra extremistas e foi mestre de cerimônias da Parada do Orgulho Mutante.

O personagem se tornou uma sensação nas redes sociais, rendendo diversas fanarts e cosplays de gente empolgada com a primeira drag queen mutante.

Infelizmente, a Panini ainda não publicou a revista no Brasil.

Conheça mais:

Publicações americanas: Iceman (2019) #4-5; Uncanny X-Men: Winter’s End (2019) #1.

BISSEXUAIS

Personagens que se sentem atraídos por pessoas independente do gênero delas.

7 – Nico Minoru (Irmã Grimm)

Uma das bruxas mais famosas da Marvel, Nico é membro dos Fugitivos e é conhecida por seu Cajado do Absoluto, uma arma poderosa que pode realizar seus pedidos com uma simples palavra – mas essa palavra nunca mais pode ser utilizada.

Tendo um relacionamento conturbado com outro membro de sua equipe, Alex Wilder, Nico declarou que estava “de saco cheio de meninos”, o que fez com que sua amiga Karolina Dean achasse que isso era um sinal de que a jovem era lésbica. Mas não era bem assim. Na mesma hora Nico se recusou a beijar Karolina e deixou a situação para a dupla um pouco constrangedora.

Mesmo assim, anos mais tarde, Nico se rendeu aos seus sentimentos e permitiu ser sincera com o que sentia por Karolina, entregando um beijo aguardado pelos fãs há mais de uma década.

Na TV, Nico também é apresentada como bissexual e seus relacionamentos são trabalhados na série dos Fugitivos.

Conheça mais: 

TV: Marvel’s Runaways – 1ª e 2ª temporadas.
Publicações nacionais: Heróis Mais Poderosos da Marvel #70 – Fugitivos (Encadernado Salvat de capa vermelha).
Publicações americanas: Runaways (2003) #1-18; Runaways (2005) #7-8; Runaways (2017) #1– (ainda em publicação).

8 – Wade Wilson (Deadpool)

O controverso mercenário tagarela é um dos heróis mais populares da década graças ao sucesso dos seus filmes. Criado nos anos 90, o anti-herói é conhecido por suas piadas de duplo sentido e sua habilidade de quebrar a quarta parede, conversando diretamente com o leitor ou espectador ao longo da história.

Uma coisa que pouca gente sabe, porém, é que o personagem “brinca” muito de paquerar seus oponentes e aliados, e isso não importa se é homem, mulher ou outro. Os roteiristas frequentemente afirmam que Wade é pansexual (ou seja, se interessa por pessoas independente do gênero).

É importante notar, entretanto, que o Deadpool (assim como muitos personagens nas obras de entretenimento) sofre muito com cenas de queerbaiting e queercoding. Isso é, frequentemente os roteiristas insinuam cenas de romances homoafetivos entre o personagem, mas nunca cumprem de fato, além de colocarem ele em roupas “femininas” ou em posições e situações geralmente atribuídas a personagens mulheres. Fica tudo uma “brincadeira”, porque aparentemente é muito engraçado ser LGBT ou um homem performando feminilidade. Haha. Hilário.

Fora que as constantes afirmações de que ele é pansexual porque “transaria com qualquer coisa que se mova” são extremamente preconceituosas, já que ligam a orientação sexual com fetiches por objetos ou zoofilia. Então vamos ficar atentos e cobrar uma representação melhor do personagem.

Conheça mais:

Cinema: Deadpool (2016) e Deadpool 2 (2018).
Publicações nacionais: Deadpool – Meus Queridos Presidentes (Encadernado Panini); Deadpool – Caçador de Almas (Encadernado Panini); Deadpool – Três Homens em Conflito (Encadernado Panini).
Publicações americanas: Deadpool & the Mercs for Money (2016) #1-10; Deadpool (2018) #1 — (em publicação).

9 – Raven Darkholme (Mística)

12 personagens LGBT da Marvel Mística

Diferente da “Katniss Azul” dos filmes da FOX, a Mística dos quadrinhos é uma notória vilã ardilosa e impiedosa. Famosa por sua pele azul e cabelos vermelhos, a mutante é capaz de tomar a forma de qualquer pessoa que quiser.

Lançada inicialmente como vilã da Capitã Marvel (que na época ainda era Miss Marvel), a Mística já mostrou seu lado mais compassivo ao demonstrar seus sentimentos maternos pela Vampira, sua filha adotiva. Filha adotiva essa que Raven cuidou ao lado de sua parceira mais duradoura: Irene Adler, a Sina. Embora já tenha se relacionado com diversas figuras masculinas, como o Wolverine, Deadpool e até o Homem de Gelo, o amor da vida da Mística sempre foi Irene.

Segundo o criador da personagem, Chris Claremont, Mística seria originalmente não a mãe do Noturno, mas seu “pai”. Isso porque o personagem seria filho da Mística com Irene – mas o editorial descartou a história por considerá-la polêmica demais. Ainda assim, o relacionamento das duas já foi retratado diversas vezes nos anos que se seguiram.

Conheça mais:

Publicações nacionais: Dias de Um Futuro Esquecido (Encadernado da Panini); Wolverine #13 – Atrações Místicas (Mensal Panini publicada em 2016).
Publicações americanas: X-Men: Black – Mystique (2018) #1; Chaos War: X-men (2011) #2.

TRANSGÊNERO

Personagens que não se identificam com o gênero que lhes foi designado ao nascimento.

10 – Loki Laufeyson

O carismático vilão (e às vezes anti-herói) de Jotunheim, Loki é famoso por ser o irmão adotivo do Poderoso Thor nos quadrinhos e no cinema. Entretanto, pouca gente sabe que o personagem se enquadra na transgeneridade. Mais especificamente, Loki é de gênero fluído, o que quer dizer que às vezes ele se sente confortável como homem, às vezes como mulher e às vezes até como ambos ao mesmo tempo.

Diferente do que alguns pensam, entretanto, isso não é apenas evidenciado quando Loki usa seus poderes para “mudar de forma”. Afinal, o conceito de identidade de gênero é algo na cabeça da pessoa, não necessariamente exposta em seu corpo. Afirmar que Loki é mulher apenas porque tem aparência de mulher durante o Renascer dos Deuses é apenas limitar pessoas e suas identidades aos corpos que habitam.

Entretanto, durante a saga do Pecado Original, a fluidez de gênero de Loki é abordada com maior profundidade. Lá, vemos Odin reconhecendo Thor como seu filho, Angela como sua filha e Loki como “os dois ao mesmo tempo”. Em outro momento, Loki também diz que “de vez em quando também é uma donzela”. Notem como ele diz que “é”, não “toma a forma de uma”.

Em outras instâncias, o personagem demonstra como a “Lady Loki”, sua infame forma feminina, também representava o que estava dentro dele, não só o seu exterior. Confrontado se poderia se transformar em uma mosca ou em uma chave, ele responde: “hoje em dia eu consigo me transformar em qualquer coisa desde que essa coisa seja eu mesmo”. Ou seja, ele só era capaz de virar fisicamente uma figura feminina porque, em sua essência, também era mulher.

Roteiristas também já deixaram evidente em declarações que Loki é trans e pansexual, como seria a figura mitológica. Entretanto, é bom salientar que o personagem não é trans e pansexual por “ter se transformado em uma égua e engravidado”. Identidade de gênero e orientação sexual não são sobre animais. Pelo amor de Odin.

Conheça mais:

Cinema: Thor (2001); Os Vingadores (2012); Thor – O Mundo Sombrio (2013); Thor: Ragnarok (2017).
Publicações nacionais: Loki, Agente de Asgard (Encadernado Panini); Loki, Agente de Asgard – Não Posso Mentir (Encadernado Panini).
Publicações americanas: Original Sin: Thor and Loki – The Tenth Realm (2014) #1-5.

11 – Ken Shiga (Koi Boi)

Ken Shiga é o Koi Boi, um super-herói recorrente nas histórias da Garota-Esquilo é um dos primeiros homens trans dos quadrinhos

Capaz de se comunicar com peixes, além de ter seu corpo adaptado para a vida marinha, com grande agilidade e superforça, Ken é o melhor amigo do Chipmunk Hunk e parceiro de aventuras da Garota-Esquilo.

Apesar de não tocar no assunto da transgeneridade nos gibis, o Koi Boi foi “descoberto” pela comunidade ao trocar de roupa em uma edição da revista da Garota-Esquilo. Nela, ele é visto utilizando um “binder” (peça de tecido usada para esconder os seios de homens trans), o que levou os fãs a questionarem a autora – que confirmou a identidade do jovem herói.

Conheça mais:

Publicações nacionais: Heróis Mais Poderosos da Marvel #94 – Garota-Esquilo (Encadernado Salvat de capa vermelha)
Publicações americanas: Unbeatable Squirrel Girl (2015) #9.

12 – Sera

12 personagens LGBT da Marvel Sera

A primeira super-heroína trans dos quadrinhos, Sera é de Parayzo, o décimo reino da mitologia asgardiana, o mundo de origem dos Anjos. Apenas um anjo do sexo masculino nasce a cada cem mulheres em Parayzo. Eles são tão raros que são mandados para um templo protegido onde devem rezar pelas almas dos mortos.

Quando a guerreira Angela (irmã de Thor) salvou Sera de um terrível monstro, a jovem a auxiliou e pediu para deixar aquele local, que, segundo ela, não era onde ela pertencia. Angela, como pagamento, permitiu com que Sera deixasse o local com ela, além de ajudá-la a ter uma aparência mais feminina, de acordo com sua real identidade. Não tardou para que as companheiras inseparáveis se apaixonassem e se tornassem amantes.

A Panini, como de costume, nunca publicou histórias de Sera no Brasil, mas você pode acompanhar as aventuras da versão da Marvel de Xena e Gabrielle em quadrinhos importados.

Conheça mais:

Publicações americanas: Angela: Asgard’s Assassin (2015) #1-6, Angela: Queen of Hel (2015) #1-7.

E aí, o que achou? Quais os seus personagens LGBT favoritos dos quadrinhos? Diz pra gente nos comentários! E Happy Pride!

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