Como a Viúva Negra pode se tornar o rosto do MCU?
Já tem um bom tempo que fala-se sobre o filme da Viúva Negra, mas dessa vez parece que será para valer. A partir de então, diversas comunidades nerds, “intelectuais” da área e fãs como um todo passaram a replicar o discurso de que a personagem não renderia filmes interessantes. Vamos mostrar aqui que a heroína tem muito potencial sim.
O propósito desse texto é dar uma rápida viajada, exercitar a criatividade e pensar o que poderia ser feito com a Viúva Negra em seus filmes solos. A ideia é mostrar que ela é muito mais do que uma “versão feminina do 007“.
Para começar, a origem da Natalia Romanova é talvez uma das mais interessantes do Universo Marvel. Nada de deusa nórdica, aranha radioativa ou armadura fodona.
Ela nasceu no período da Segunda Guerra Mundial, seus pais foram mortos por nazistas. Nesse período da infância ela acabou sendo levada até o Tentáculo (a organização das séries da Netflix) e foi salva por ninguém mais do que o Capitão América e Wolverine. Já pensaram nesse easter egg?
Ela também foi treinada na Sala Vermelha, do governo russo, parte do Programa Operação Viúva Negra, junto de outras meninas órfãs. Aprendeu a se infiltrar, mentir, matar e ser cruel. Enfim, aprendeu tudo o que precisava para se tornar uma das maiores assassinas do mundo.
Apenas os horrores do treinamento, em uma criança, já seriam o suficiente para tornar esse o filme mais denso do MCU. Na sequência ainda poderíamos ver ela trabalhando na KGB, conhecendo e se relacionando com o Soldado Invernal. Até que por algum motivo ela tivesse de ir para os EUA. Dai o resto é história.
Em Vingadores: Era de Ultron, o diretor Joss Whedon estabeleceu o plot de que Natalia não pode engravidar. E esse seria o argumento principal do seu segundo filme. A Viúva seria a grande mentora da próxima geração de heróis.
Usando como reflexo a infância horrível que ela teve e até uma pontinha de vontade em ser mãe, ela seria a grande guia dos novos jovens heróis para a maturidade. Algo semelhante, mas com muito mais amor, do que aconteceu na saga Império Secreto, onde ela treinou os Campeões.
Só o fato dela querer impedir que a garotada sofra como ela sofreu e servir como um símbolo para uma geração (não apenas de heróis, mas de espectadores) já preenche todos os argumentos necessários para o segundo filme. Os vilões do longa poderiam até ter relação com o seu passado, talvez a Guarda Invernal?
E então chegamos ao grande clímax, o terceiro e último filme da Viúva Negra. Aqui eu pensei em algo semelhante com “Logan”, mas nada de futuro alternativo. Tudo deve se passar no presente e valendo para a cronologia.
A última missão da Viúva Negra, ela sendo capturada e a garotada tendo de salvá-la. Os jovens teriam sucesso, mas ela estaria gravemente ferida, envenenada ou ainda tivesse de se sacrificar por eles. O importante é ela morrer heroicamente.
A ideia é causar o sentimento de que a nova geração está ao mesmo tempo “órfã”, mas também “amadurecida”. Como se todos tivessem perdido a sua mãe, mas ela os preparou para encarar o mundo.
A marca que a Viúva deixou em cada um dos heróis seria muito impactante e repercutiria em filmes futuros deles, sejam os Jovens Vingadores, Campeões ou quem forem.
Obviamente que entre todos esses filmes, teríamos produções dos Vingadores e de outros heróis, que poderiam contar com a participação da Natalia. Mas apenas por ser a mentora da próxima geração de heróis, ela já teria tanto ou até mais impacto que o Homem de Ferro no MCU.
Tudo isso relatado acima não passa de uma viagem da cabeça de um fã que está muito empolgado com as possibilidades que o filme da Viúva Negra podem oferecer. Todas as situações acima são baseadas em acontecimentos canônicos da cronologia dos quadrinhos.
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