O sétimo episódio de WandaVision já está entre nós e como de costume cá estamos para apontar os easter eggs. Mas dessa vez estamos trazendo também uma teoria pouco provável.
Sem enrolação, vamos direto ao ponto.
Nós já tínhamos visto nos episódios anteriores que o fato da Monica ter passado duas vezes pelo Hex, o seu DNA estava sendo reescrito em nível molecular. Inclusive nos foi mostrado um exame dela onde seu corpo parecia ser feito de energia.
Nós já havíamos cantado a pedra aqui no site que ela ganharia os poderes ao interagir uma terceira vez com o Hex. E foi o que aconteceu. E aparentemente ela tem os mesmo poderes das HQs.
Nos quadrinhos ela foi impactada por uma bomba extradimensional, seu corpo virou pura energia. Ela consegue se transformar, manipular e disparar qualquer tipo de energia dentro do espectro eletromagnético. Isso vale para raios x, raios gamma, radiação ultravioleta e muito mais.
Na série não foi possível identificar a plenitude dos seus poderes. Mas ela já aguentou o impacto de um breve confronto inicial com a Wanda. Além de conseguir enxergar as energias dentro do Hex.
No final do episódio, quando a Wanda vai até o porão da Agness, ela encontra basicamente uma masmorra, com diversas runas e um livro mágico exposto.
Temos duas possibilidades para isso, mas vamos deixar a mais provável aqui como easter egg e a segunda fica como teoria furada lá pro final do texto.
Darkhold é um livro escrito por um dos deuses ancestrais da Terra, o Chthon. Essa mesma divindade, nos quadrinhos, tem relação com os poderes místicos da Feiticeira Escarlate.
O livro possui uma série de feitiços malignos, dentre eles destaca-se a magia que permite controlar as outras pessoas. Algo que combina muito com o que está acontecendo em WandaVision.
O livro já apareceu na série Agentes da SHIELD, mas atualmente não se sabe se o programa é ou não canônico no MCU. É provável que a Marvel Studios ignore a existência da série.
Vale destacar que antes do início da pandemia, a Marvel estava planejando lançar uma nova HQ chamada Darkhold, onde teríamos personagens místicos como a Feiticeira Escarlate e o Dr. Destino interagindo com o livro.
A Marvel costuma lançar HQs com plots semelhantes aos dos filmes e séries para dar uma capitalizada na audiência. Mas a HQ acabou sendo cancelada por causa do coronavírus.
Todo mundo já tinha matado essa charada antes mesmo da série começar, mas foi apenas agora no sétimo episódio que foi confirmado com todas as letras que a Agnes era na verdade a bruxa Agatha Harkness.
Nos quadrinhos a Agatha é uma poderosa feiticeira. Ela é muito mais velha do que aparenta, tendo mais de 10 mil anos. Ela também fez parte das Bruxas de Salem.
Mas apesar disso tudo, nas HQs ela não é uma vilã. Ela já desempenhou papel de babá, cuidando por exemplo dos filhos de super-heróis (semelhante ao que ela fez inicialmente nesse sétimo episódio com o Billy e Tommy).
Mas na série, até onde sabemos, ela está desempenhando um papel de vilã, manipulando a Wanda para manter o Hex. Não está claro o que ela fez com os gêmeos e nem se há outra pessoa ainda maior por trás de toda essa trama.
Como nós já devíamos estar acostumados, em WandaVision tudo é possível. Apesar de Agatha ter sido pintada como vilã, é possível que ela esteja interessada apenas em proteger a Wanda de algo. Nos quadrinhos ela serviu de mentora para a heroína, ajudando ela a controlar e aperfeiçoar a sua magia.
A exemplo dos episódios anteriores, uma das cenas mais intrigantes do sétimo capítulo foi o intervalo comercial da série. Dessa vez anunciando um antidepressivo chamado Nexus.
O comercial fala: “Um antidepressivo que funciona ancorando você de volta à sua realidade. Ou a realidade que você escolher. […] Nexus, porque o mundo não gira em torno de você. Ou será que gira?“.
A referência aqui é que nos quadrinhos a Wanda é um “Ser Nexus“, ou seja, ela é um ponto focal/âncora da realidade. Ela também serve como ponto focal para energias místicas, o que lhe permite alterar a realidade. Dessa forma ela ela pode absorver e fazer uso de magias poderosas que outras pessoas não conseguem, podendo impactar toda a realidade (e até multiverso).
Nos quadrinhos o vilão Immortus chegou a tentar impedir que a Wanda tivesse filhos, pois com o tanto de poder que ela representa, os seus filhos teriam níveis de poderes assustadores também.
E como já foi mostrado na série, apesar de Billy ter apenas uns 10 anos, ele já demonstrou ser um poderoso clarividente.
Vale destacar que os “Seres Nexus” não são únicos e nos quadrinhos Odin, Jean Grey e o vilão Kang também são. Inclusive são personagens observados pela Agência de Variância Temporal, pela capacidade de influenciar o tempo e a realidade e consequentemente causar muitos problemas.
Curiosamente, a Agência de Variância Temporal estará estreando no MCU na série do Loki, com lançamento previsto para o mês de maio. E tanto Loki quanto WandaVision estarão conectados com Doutor Estranho: Multiverso da Loucura, que estreará em 2022.
Uma das referências mais divertidas da série até aqui tem sido as aberturas dos episódios. Como cada capítulo representa uma década e homenageia sitcoms daquele período, as aberturas são inspiradas em programas de sucesso.
O sétimo capítulo não foi diferente e dessa vez a inspiração veio da série Happy Endings, uma sitcom clássica sobre seis amigos, mas cheia de referências a cultura pop e que foi exibida entre 2011 e 2013.
Confira a abertura do programa e depois compara com a abertura do sétimo episódio de WandaVision.
Modern Family foi uma das sitcoms mais populares dos últimos anos, tendo sido exibida de 2009 até 2020. A série se destacou como um dos mais bem sucedidos programas a seguir o formato de pseudodocumentário, onde os personagens prestam depoimentos para a câmera ao longo dos episódios, falando como se sentem.
Outra brincadeira com Modern Family é que a sitcom é sobre composições modernas de famílias. E não há no mundo nenhum casal mais moderno do que Wanda e Visão, não é mesmo? Afinal de contas, ele é um androide.
Um dos pontos altos do sétimo episódio foi a cena musical da Agatha, no final do episódio, quando descobrimos como ela esteve por trás dos acontecimentos de todos os episódios até então.
O que pouca gente reparou é que aquele número musical foi uma homenagem a abertura da série Os Monstros, de 1964. Assista e compare a trilha sonora com a música da Agatha:
Com a confirmação de que Agnes é, na verdade, Agatha Harkness, outro personagem que ganha uma nova nuance é o coelhinho da bruxa, Señor Scratchy.
O nome do animal familiar de Agatha é uma referência a Nicholas Scratch, que é filho da feiticeira nos quadrinhos. “Mr Scratch” é um apelido inglês antigo para o capeta.
Nas HQs, Agatha tem um gato preto familiar, Ébano, que também tem poderes mágicos e pode se transformar em uma fera demoníaca.
Nós prometemos que teríamos uma teoria pouco provável e cá estamos. É uma possibilidade que passou pela nossa cabeça, mas que é extremamente improvável de ser verdade.
Há outro personagem da Marvel que se relaciona com o nexus das realidades: o Homem-Coisa.
O Homem-Coisa é um bioquímico que trabalhava com Curt Connors (o Lagarto das histórias do Homem-Aranha), ele estava tentando replicar a fórmula do super-soldado do Capitão América. Porém quando a organização terrorista da IMA o estava perseguindo em busca do seu soro, ele se autoinjetou a formula e na sequência sofreu um acidente de carro em um pântano.
As propriedades místicas do pântano, mais o soro, junto de elementos da fórmula de Connors, resultaram no nascimento do Homem-Coisa. Um monstro gosmento, formado por plantas e que pode queimar com o toque aqueles que tiverem medo dele.
Dessa forma o Homem-Coisa se transformou também no protetor do Nexus das Realidades. OK, mas o que isso tem a ver com WandaVision? Bom, aí entra a parte furada da teoria.
Nas masmorra da Agatha Harkness, uma das coisas que chamou a atenção são as longas raízes que tomam conta do lugar. Nos quadrinhos, Homem-Coisa já conseguiu se enraizar e criar ambientes pantanosos que ele usa para viajar entre dimensões e realidades.
Inclusive na cena pós-crédito do episódio é possível ver uma energia emanando das raízes. E vale lembrar que em 2021 o Homem-Coisa está celebrando 50 anos desde a sua criação.
Apesar disso tudo, é pouco provável que ele esteja na série. Então achamos mais interessante trazer aqui como uma teoria furada apenas.
Mas e então, caro leitor, o que você achou de tudo isso? Tinha identificado todos esses easter eggs? Acha que a teoria é furada mesmo? Deixe a sua opinião nos comentários.
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